Preciso de sonhos e me nutrir de lembranças

Tem um bom tempo que eu não escrevo nada aki nesse blogger.Boom mas eu fico pensando numa tal de liberdade de expressão que dizem q existe.mas pra mim é so uma ...digamos uma lei que inventaram "sobre pressão".Liberdade de expressão onde as pessoas tem que pensar no que vão dizer ou escrever????meio louco isso .No mínimo contraditório.Mas tudo bem...
Tive dias ótimos.Meses muito bons.Tudo que imaginei pra mim aconteceu profissionalmente(muita sorte no jogo)azar no...rsrsrs brincadeira.
As vezes qndo estou sozinha pensando na vida e resolvo colocar minha determinação em ação.E digo:Isso ainda vai acontecer pra mim com Fé em Deus.Demora as vezes mas acontece.As vezes eu penso que Deus anda um pouco ocupado pra mim.Mas ai eu percebo que não .Ele só testa minha paciencia me colocando de castigo.Qndo ele resolve me atender eu falo:Demorou em Deus mas não falhou.O meu Deus nunca falha.(Eu falo bem assim mesmo )rs
Ainda brinco:Eeeu sabia q o Senhor existia mais resolveu provar mais uma vez .E por ai vai as nossas longas conversas ...
Com o passar dos anos e o amadurecimento chegando eu percebo que eu tenho muito mais a agradecer do que pedir.
Ah algumas coisas que desejamos e que talvez nunca aconteçam como a gente quer realmente.Mas há outras pra subistituir e talvez amenizar a ausencia do que nos falta ou faltará. E assim vamos vivemos.
Refletindo sobre a vida e porque de alguns vazios eu fico sem entender nada ou não quero entender porque talvez a resposta não seje muito boa.Como podemos viver rodeados de muitas pessoas legais de grandes amigos e as vezes sentir tanta solidão?As vezes eu me sinto assim.E não é um estado passageiro ,parece permanente.(Ja ouvi Dizer que o nosso vazio é do tamanho de Deus)So ele pode preencher .Maas não seeei não.Acho que essa frase não é pra mim.O meu vazio não é do tamanho de Deus.Ta certo que ele pode preencher tudo,mas tbm é certo que ele não pode fazer nada sozinho.Deixa esse papo pra depois.
Sou tomanda de tanta felicidade e alegria e as vezes...qndo eu paro pra pensar parece que algo é em vão.
O que me salva são os meus amigos.Poucos e bons amigos.Ouvir dizer que quem tem muitos amigos não tem nenhum.Eu tenho "poucos" amigos,maas amigos que conseguem me fazer viver.E são essas pessoas que me motivam a continuar.Todos nós somos motivados por alguma coisa,por  algo,por alguem é assim comigo e creio que com vc tbém.Ninguem viveria sozinho ou sem uma causa pra lutar,pra realizar.A minha causa são os meus sonhos sem eles eu nem levantaria da cama ao amanhecer .Uma eterna sonhadora.E eu digo pra minha mãe assim:Mãe eu vou sonhar até o ultimo dia da minha vida.Morro sonhando.Mesmo tendo uma vida conduzida temos que acreditar que um dia seremos motorista dela.

Pode até parecer bobagem.Mas tudo que acontece em nossas vidas é resultado do que pensamos do que acredtimos.Muita coisa parece bobagem.mas o que uma pessoa sente ,o que tem no interior dela,o que não é dito não é bobagem.tem uma causa,um motivo,talvez um valoR.Pode até ser Ignorado mas bobagem não é.
E a tal felicidade?
Uns dizem que felicidade é ter boa saude e memoria curta.
Outros acreditam que felicidade é resultado de boas escolhas.
Pra mim sempre foi "sonhar e ter pelo que esperar"
 Esperar por um melhor salario,esperar a conclusão de um curso, esperar a realização de um projeto,esperar o resultado da dieta rs esperar ,esperar ,esperar...Isso é felicidade porque enquanto estamos esperando estamos vivendo.Talvez isso seje felicidade ooou não.Enquanto se vive muitas coisas acontecem boas e ruins.Qndo coisas ruins acontecem não nos derrubam porque estamos focados no objetivo final o qual esperamos.Eu espero muitas coisas e vão se realizar,não teria sentido se eu não acreditasse.
Eu vejo um problema em mim.Se os meus sonhos não vao de encontro com o do proximo costumo renuciar.Eu prefiro abrir mão de algo que seria so pra mim pra ver o proximo feliz.Não me da prazer sorrir sozinha.Prefiro chorar e ver o outro sorrindo do que o contrario.
Viver é uma arte.Temos que ser artistas.O problema é qndo se fecha as cortinas e plateia vai embora.

As vezes eu sei ser uma grande artista e até enseno bem as vezes.Mas no palco da vida o artista mais feliz é o que menos ensena.

Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.

Charles Chaplin

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz Charles Chaplin



Eu preciso de 15 minutinhos pra mim.

 
São quinze ínfimos minutos pra ficar de mal comigo mesma, com você, com o mundo inteiro, quinze minutos de segregação, de partida, escondida, quinze minutos sem saída, sem despedida, sem uma estória pra contar.

Nos meus quinze e sagrados minutinhos, não quero papo, não quero seu braço muito amarrado no meu, nos meus quinze minutos, não quero ter que responder, ou argumentar, concordar, comentar, ou emitir qualquer outra das espécies verbais que impliquem opinião, por quinze minutos, apenas, esqueça, de mim, comunicação (Nem um “tá”, nenhum “sim”, nem um “não”).

Por quinze minutos quero me perder pelas minhas idéias e sentimentos mais grosseiros, quero mergulhar pelo lado mais carregado, mais antipático de mim, ir ao fundo do poço do meu descontentamento - por apenas quinze minutos quero contatar o pior que posso ser ou fazer, mirar nos olhos da minha sombra e com profundidade, sem dó, sem piedade, encará-la e a mim mesma, como pela primeira e última vez.

Quero quinze minutos sem por favor, sem obrigada, quinze minutos isolada (até sem água), sem qualquer educação e de preferência sem sermão, já que, afinal, são só quinze minutos de loucura e liberdade, eu e meu barquinho navegando e navegando pela hostilidade...

Também, não quero explicar muito esses meus quinze minutos. Eles existem porque existem, dentro da minha condição feminina de ser, fora do contexto da objetividade ou do racional, meus quinze minutos não obedecem a padrão conceitual, convencional - eles lavam as mãos às apologias e se perdem do entender.

Ainda assim, não por eles, mas por mim, peço sinceras desculpas. É que me apeguei aos quinze minutos. Já não passo sem eles de quando em quando... Esses supermencionados quinze minutos são meu refúgio, minha resposta pra tudo mais que não sei ou não quero responder. Minha válvula de escape do “não-poder”.

Por isso, peço desculpas e peço licença, por nada mais, nada menos, que quinze minutos.